Quer viver mais? Então comece ganhando uns quilinhos aos poucos – entenda

  • Nina Ribeiro
  • Publicado em 19 de fevereiro de 2021 às 10:00
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Pessoas que começaram a vida adulta ganhando peso aos poucos, tendem a viver mais

Pessoas que começaram a vida adulta ganhando peso aos poucos podem viver maisPessoas que começaram a vida adulta ganhando peso aos poucos podem viver mais

 

Pessoas que começam a idade adulta com um índice de massa corporal (IMC) na faixa normal, e só mais tarde passam para o sobrepeso – mas nunca obesos -, tendem a viver mais.

Adultos nesta categoria viveram mais do que até mesmo aqueles cujo IMC permaneceu na faixa normal ao longo de toda a vida.

Pessoas que começaram a vida adulta como obesos e continuaram a ganhar peso tiveram a maior taxa de mortalidade.

“O impacto do ganho de peso na mortalidade é complexo. Depende do momento e da magnitude do ganho de peso e de onde o IMC começou,” disse o professor Hui Zheng, da Universidade Estadual de Ohio (EUA).

“A mensagem principal é que, para aqueles que começam com peso normal no início da idade adulta, ganhar uma quantidade modesta de peso ao longo da vida e entrar na categoria de sobrepeso no final da idade adulta pode realmente aumentar a probabilidade de sobrevivência,” reforçou.

Resultados semelhantes foram encontrados em duas gerações de participantes em um estudo que acompanhou os históricos médicos de residentes de uma cidade em Massachusetts e seus filhos durante décadas.

Obesidade juvenil

Por outro lado, o estudo mostrou tendências preocupantes para a geração mais jovem, que está ficando com sobrepeso e obesidade mais cedo do que seus pais.

Isso significa que essa geração tem maior probabilidade de ter mortes relacionadas ao aumento da obesidade.

“Mesmo que os riscos de mortalidade associados às trajetórias de obesidade tenham diminuído ao longo das gerações, suas contribuições para as mortes da população aumentaram de 5,4% na coorte original para 6,4% na coorte de descendentes,” disse Zheng.

“Isso é porque mais pessoas estão nas trajetórias de obesidade na coorte de descendentes.”

*Informações Diário da Saúde


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