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Atentos ao aumento de casos após flexibilização está entre argumentos e com a escassez de vagas nos hospitais, os Promotores pedem soluções
Os promotores levam em conta a alta na demanda decorrente da recente flexibilização das medidas de isolamento.
Em recomendação assinada neste domingo (9/5), nove promotores de Justiça alertam para a necessidade de as autoridades estaduais de saúde investirem na estrutura para atendimento e transporte de pacientes com covid-19 na região de Franca.
A orientação, direcionada ao coordenador de Regiões de Saúde, Osmar Mikio Moriwaki, e à Diretora Técnica do DRS-VIII, visa a garantir tratamento a todos os pacientes que dependam de internação em leitos de UTI.
Eles levam em conta a alta na demanda decorrente da recente flexibilização das medidas de isolamento.
Ao elaborar o documento, os membros do Ministério Público consideraram fatos como a existência de um único leito de UTI SUS disponível para covid-19 em toda a Regional de Franca.
A Regional abrange 22 municípios e tem população estimada em cerca de 700 mil habitantes.
Na manhã do último sábado, 25 pessoas aguardavam liberação de vagas para atendimento em unidades de terapia intensiva via SUS.
A recomendação traz ainda dados demonstrando aumento na taxa de internação com a implementação, pelo governo do Estado, da fase de transição.
A medida, afirmam os promotores, flexibilizou a realização de atividades com potencial de aglomeração e deu tratamento uniforme às diversas Regiões de Saúde, apesar da discrepância observada entre elas.
Foi dado prazo de 72 horas para o envio de informações quanto às providências adotadas, sob pena da adoção de medidas judiciais e extrajudiciais para a proteção do direito à vida e saúde.
Assinam a recomendação os promotores Christiano A. Corrales de Andrade, Túlio Vinícius Rosa, Ilo, Wilson M. Gonçalves Junior, André Donizeti Zanutim, Filipe Teixeira Antunes, Rosana Márcia Queiroz Piola, Daniel A. Fonseca do Nascimento, Fernando Pinho Chiozotto e Gustavo Ferronato.