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Concorrência é bastante forte, principalmente de fabricantes asiáticos
Entre janeiro e dezembro do ano passado, entraram no Brasil 28,36 milhões de pares por US$ 442,73 milhões, altas tanto em pares (9,8%) quanto em receita (20,6%) em relação a 2022.
E o números reais são ainda mais relevantes para os calçadistas, pois neste valor não estão somadas as importações via plataformas digitais, que movimentam outros milhões de reais.
Ao mesmo tempo, com a retomada produtiva da China, que voltou forte ao mercado após as restrições para a contenção da Covid-19, somada à queda no consumo mundial, as exportações de calçados verde-amarelos caíram e, com isso, a produção das fábricas e também os empregos.
“Se perdermos o mercado internacional e o mercado nacional para as importações, como vamos sustentar a indústria? Já alertamos o Governo sobre a concorrência desleal e os seus impactos, mas até agora nenhuma atitude foi tomada”, lamentou o presidente da Abicalçados, Haroldo Ferreira.
Os calçadistas, junto de representantes de outros setores calçadistas, estão pressionando o governo para fazer ajustes que minimizem a vantagem dos estrangeiros em relação aos fabricantes brasileiros.