Francanos já pagaram R$ 112 milhões de impostos este ano, mesmo com a pandemia

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 3 de julho de 2021 às 18:30
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Dado interessante apurado pelo Impostômetro é o de que os brasileiros precisam trabalhar 151 dias no ano apenas para pagar impostos

Na ponta do lápis (ou nas teclas da calculadora) os francanos já pagaram R$ 112 milhões de imposto em 2021

Segundo levantamento realizado de forma permanente pela Associação Comércio de São Paulo, os brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão e 303 bilhões em impostos apenas este ano.

O mesmo levantamento mostra que os francanos já pagaram R$ 112 milhões em impostos de 1º de janeiro a 03 de julho.

No caso de Franca, a média é de R$ 622 mil pagos todos os dias para os cofres federais, estaduais e municipais.

Essa conta foi feita considerando-se os dias corridos. Se descontados os sábados, domingos e feriados, o valor sobre para cerca de R$ 889 mil por dia útil.

Outro dado interessante apurado pelo Impostômetro, da Associação Comercial, é o de que os brasileiros precisam trabalhar 151 dias no ano apenas para pagar os impostos.

Retorno

Existe um Estudo da Relação da Carga Tributária x Retorno dos Recursos à População em Termos de Qualidade de Vida.

Ele foi feito em maio de 2018 com utilização da carga tributária e do Índice de Desenvolvimento Humano de 2015.

Esse estudo mostra que entre os 30 países com a maior carga tributária, o Brasil continuava sendo o que proporcionava o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem estar da sociedade.

A Irlanda, seguida pelos Estados Unidos, Suíça, Coréia do Sul e Austrália, são os países que melhor fazem aplicação dos tributos arrecadados, em termos de melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos.

Outro destaque da Irlanda é que no último estudo figurava em 5º lugar e agora aparece na liderança, como o país que, mesmo com uma carga tributária não tão elevada, consegue dar à população, serviços públicos de qualidade.

O Brasil, com arrecadação altíssima e péssimo retorno desses valores, como último colocado, fica atrás, inclusive, de países da América do Sul, como Uruguai (12º) e Argentina (20º).


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