Franca registra 8 mortes e 3.127 novos casos de Covid-19 em 7 dias, mostra balanço

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 20 de janeiro de 2022 às 12:00
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De quinta-feira (13) a quarta-feira (19), houve aumento de 121% em relação a semana anterior, de acordo com dados dos boletins

Dados do boletim epidemiológico apontam que Franca registrou 3.127 novos casos de Covid-19 de quinta-feira (13) a quarta-feira (19). O número, que continua em alta, é 121% maior do que o registrado na semana anterior, quando foram 1.413 novas infecções.

De quinta a quarta-feira, Franca registrou oito mortes. Segundo levantamento do portal G1 Ribeirão e Franca, os óbitos ocorreram nos dias 17 e 18.

As vítimas são cinco mulheres, que tinham 58, 61, 79 e 87 anos, e três homens, dois que não tiveram a idade revelada e um que tinha 59 anos. Entre as vítimas, quatro apresentavam comorbidades.

Preocupante

O mais preocupante ainda é que 81% dos leitos de UTI, pública e particular, estão ocupados. O mesmo boletim mostra que agora Franca soma 50.725 moradores infectados desde o início da pandemia.

No total, a cidade tem 1.061 mortes de pacientes com a doença.

De acordo com o boletim divulgado na noite de quarta-feira (19), Franca tem 45.094 moradores recuperados e 93.912 exames negativos.

Outras 758 moradores com suspeita da doença aguardam resultados de exames.

Situação dos hospitais

No boletim de quarta-feira, dos 21 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 17 estavam ocupados, o que representa taxa de 81%.

UTI SUS: 11 leitos ocupados / 15 leitos ofertados (73,3%)

UTI Particular: 6 leitos ocupados / 6 leitos ofertados (100%)

Nas enfermarias, a ocupação passou de 67,9% na semana anterior para 82,8%. São 24 pacientes em tratamento em 29 vagas.

Por causa do aumento na demanda por atendimentos, a prefeitura tornou exclusivas para pacientes com sintomas de gripe as unidades básicas de saúde dos bairros Santa Clara, Luíza e Brasilândia.

O Hospital São Joaquim, que é referência no atendimento, limitou a aplicação de testes de Covid a pacientes do grupo de risco, para evitar desabastecimento. A unidade também enfrenta problemas por causa do número de profissionais afastados com Covid.


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