Estudo revela imunidade híbrida contra a Covid-19. O que acontece após um ano?

  • Nene Sanches
  • Publicado em 23 de janeiro de 2023 às 17:00
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Um ano após a imunidade híbrida, gerada pela infecção pelo coronavírus e vacinação, uma pessoa tem 95% menos chances de hospitalização

Vacinação de adolescentes contra a Covid-19 (Foto: Prefeitura de Jundiaí)

A imunidade combinada da infecção natural pelo coronavírus e aquela produzida a partir da vacinação, chamada de “imunidade híbrida”, oferece maior proteção contra a doença de acordo com um amplo estudo publicado no periódico Lancet Infectious Diseases.

Um ano após o desenvolvimento da imunidade híbrida, uma pessoa tem até 95% menos chances de apresentar a forma grave ou precisar de hospitalização devido à infecção. Entre os infectados há um ano que não foram imunizados, o percentual cai para 75%.

A análise demonstra as vantagens da vacinação mesmo depois que as pessoas tiveram Covid-19. Com base em dados de 26 estudos, a análise mostra que a proteção contra doenças graves e hospitalização permanece alta 12 meses após o desenvolvimento de imunidade híbrida ou infecção, quando comparada a indivíduos não vacinados e não infectados.

Segundo o estudo, a proteção contra a reinfecção foi menor do que contra a doença grave, embora ainda substancial. Aqueles com imunidade híbrida tiveram uma chance 42% menor de serem reinfectados um ano depois. Aqueles que já haviam sido infectados antes sem vacinação, tiveram uma chance 25% menor de reinfecção.

Destaques do estudo

Segundo publicação da CNN Brasil, o aumento global na variante Ômicron, identificada em novembro de 2021, resultou em muitos indivíduos com a imunidade híbrida, desenvolvida por meio de uma combinação de infecção por SARS-CoV-2 e vacinação.

Os pesquisadores revisaram a literatura científica com o objetivo de mensurar a magnitude e a duração da eficácia protetora da infecção anterior pelo vírus e da imunidade híbrida contra novas infecções e doença grave causadas pela variante.


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