Estudo: Beber dá coragem de falar com bonitos, mas não embeleza feios!

  • Nina Ribeiro
  • Publicado em 2 de setembro de 2023 às 22:00
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Cientistas mostraram que mesmo estando alcoolizadas, as pessoas selecionavam como bonitos os mesmos indivíduos

Quantidades moderadas de bebida estimula pessoas a falar com quem consideram atraentes – foto Freepik

 

Um estudo feito por psicólogos e médicos da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, mostrou que quantidades moderadas de álcool incentivam pessoas a falar com indivíduos considerados atraentes.

Entretanto, a bebida não é capaz de alterar a percepção de beleza: o consumidor não vê como bonito alguém anteriormente avaliado como feio.

A avaliação foi feita em uma investigação publicada no Journal of Studies on Alcohol and Drugs. O estudo foi realizado com 18 pares de amigos homens convidados ao laboratório para ver fotos e vídeos de mulheres.

Eles achavam que teriam a possibilidade de interagir com as que considerassem bonitas em um estudo futuro.

Como o estudo usou o álcool?

Depois, sem que soubessem, eles receberam uma bebida que incluía álcool. Todos beberam até atingir 0,08% de concentração alcoólica no sangue — o máximo permitido para dirigir nos EUA. Só então, passada uma hora dos primeiros testes, eles voltaram a ver as fotos e vídeos das mulheres.

O álcool, porém, não alterou as escolhas: na verdade, incentivou-os a selecionar as quatro participantes que haviam sido consideradas as mais bonitas na fase inicial.

Os pesquisadores notaram que, alcoolizados, os participantes tinham 1,7 vezes mais chance de escolher alguma mulher entre as preferidas dos demais para conhecer em um estudo futuro.

Segundo os cientistas, o álcool pode não alterar a percepção de beleza — ao menos não em quantidades moderadas –, mas sim aumentar a confiança nas interações sociais.

“Quem bebe álcool pode se beneficiar ao reconhecer que as suas intenções sociais mudam quando bebem, mas é algo que pode ser prejudicial a longo prazo”, explica a médica Molly Bowdring, autora principal do estudo, em comunicado à imprensa.

A pesquisadora ressalta, porém, que futuros estudos devem avaliar se a coragem de se aproximar dos bonitos realmente se efetivaria em contextos de abordagem real.

*Informação Metrópoles


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