Deputados querem proibição da venda de remédios que não exigem receitas em mercados

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 5 de dezembro de 2021 às 18:00
  • Modificado em 5 de dezembro de 2021 às 20:15
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Iniciativa é apresentada por deputado que defende o ramo farmacêutico; até sal de fruta pode ser barrado

Alesp

Iniciativa é apresentada por deputado que defende o ramo farmacêutico; até sal de fruta pode ser barrado

Projeto de lei que está em fase de estudos na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo prevê uma medida que promete causar polêmica.

O projeto estuda a proibição total da venda de medicamentos em supermercados, mesmo aqueles mais simples, como sal de fruta ou Epocler, que não exigem receita.

O evento foi organizado pelo deputado Márcio da Farmácia, que representa o segmento, e contou com a presença de especialistas.

Pelo texto do projeto, fica proibida no Estado a venda de qualquer tipo de droga, medicamento ou insumo farmacêutico em supermercados, mesmo os medicamentos que não exijam prescrição médica.

“Hoje já é direito constitucional das farmácias e drogarias venderem medicamento e proibir o uso irracional do medicamento. Queremos a população mais saudável. A farmácia e as drogarias, hoje, são um lugar de proporcionar saúde, enquanto nos supermercados vende comidas e está tentando vender medicamentos, o que não é possível sem um profissional farmacêutico”, disse Márcio da Farmácia.

Defesa do projeto

Também presente na audiência, o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP), Marcos Machado, falou sobre a importância do debate na audiência.

“Existe uma vontade dos supermercados de vender medicamentos que é totalmente diferente daquilo que se propõe nos mercados, que é vender comida para a população. Isso não faz parte da atividade deles”, afirmou.


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