Covid-19: caso Brasil sofra 2ª onda, auxílio emergencial deve continuar, diz Guedes

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 12 de novembro de 2020 às 16:47
  • Modificado em 11 de janeiro de 2021 às 08:11
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Caso aconteça, governo voltará a pagar o auxílio emergencial aos brasileiros em situação de vulnerabilidade

O ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou na última quinta-feira (12) que se houver uma segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus no Brasil, o governo voltará a conceder o auxílio emergencial aos brasileiros em situação de vulnerabilidade econômica.

“Se houver uma segunda onda, não é uma possibilidade, é uma certeza que o governo vai pagar novamente auxílio emergencial”, disse, no evento do Dia Nacional do Supermercado, organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). 

Mas ele enfatizou que considera a probabilidade de nova onda de contaminações “baixa”. 

De acordo com Guedes, o plano do governo é retirar o auxílio aos poucos até o final do ano. 

“Estamos retirando os estímulos, de R$ 600 [valor inicial das parcelas do auxílio] baixa pra R$ 300 [auxílio emergencial residual] e depois aterriza ali na frente numa versão Renda Brasil ou na própria Bolsa Família. Temos as duas possibilidades, é uma escolha política”, disse.

Em agosto deste ano, o presidente Jair Bolsonaro disse que a proposta de criação do programa Renda Brasil estava suspensa. O programa pretendia expandir o Bolsa Família. 

A proposta da equipe econômica era retirar o abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos para financiar o novo programa.

*Informações Agência Brasil


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