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Os alimentos que consumimos desempenham um papel importante no equilíbrio das boas e das más bactérias do intestino. Por exemplo, um elevado teor de açúcar na dieta influencia negativamente nas bactérias boas do intestino, permitindo que espécies prejudiciais se desenvolvam mais.
Quando essas bactérias ruins são alimentadas regularmente, elas se tornam capazes de crescer mais rápido e colonizar mais facilmente e as bactérias boas, em número menor, não conseguem impedi-las. As bactérias nocivas também podem fazer com que o organismo absorva mais calorias.
Além disso, alimentos tratados com pesticidas podem ter efeitos negativos sobre as bactérias do intestino.
Estudos mostraram também que antibióticos podem causar mudanças permanentes em certos tipos de bactérias, especialmente quando utilizados durante a infância e adolescência.
Portanto se quiser ter boas bactérias intestinais, bons hábitos são fundamentais. Saiba que muitos alimentos contêm prebioóticos naturalmente.
Os prebióticos são um tipo de fibra encontrado em vegetais, frutas e legumes. Essas fibras não são metabolizadas pelo organismo, mas as boas bactérias intestinais conseguem digerir.
Alimentos ricos em fibras prebióticas são:
- Legumes, feijões e ervilha;
- Aveia;
- Banana (quanto mais verde mais rica em amido resistente);
- Berries (cranberry, mirtilo);
- Alcachofra;
- Espargos;
- Alho;
- Alho-poró;
- Cebolas.
Uma das funções que as boas bactérias intestinais fazem com fibra prebiótica é transformá-la em um ácido graxo chamado butirato. Essa substância tem sido muito estudada e tem demonstrado ter efeitos anti-inflamatórios no interior do cólon. Além de também influenciar na expressão genética, bloquear o crescimento de células cancerígenas e fornecer combustível para as células saudáveis.
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*Essa coluna é semanal e atualizada às quartas-feiras.