Casos de Covid-19 aumentam 240% em duas semanas, e Fiocruz alerta para alta em SP

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 20 de novembro de 2022 às 17:00
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País registra 13.042 infecções por dia na última semana, ante 3.831 registradas no início de novembro; número de mortes está estável

O Brasil registrou, na sexta-feira (18), 28.452 novos casos de Covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Nas últimas 24 horas, o país teve 72 mortes – desde o início da crise sanitária, 688.907 pessoas perderam a vida.

A média móvel de mortes está em 36 e se manteve estável em comparação ao índice contabilizado há 14 dias.

A média móvel de novas infecções, no entanto, está em 13.042, o que representa um aumento de 240,43% em relação ao dado de duas semanas atrás (3.831). O salto ocorre no momento em que o país enfrenta uma nova onda de contaminações pelo novo coronavírus.

Crescimento de casos

Segundo a Jovem Pan, no início da tarde de sexta (18), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou para o crescimento de casos de síndrome respiratória aguda grave em 12 Estados brasileiros, inclusive São Paulo.

Há uma semana a Fiocruz chamava a atenção para a situação epidemiológica em quatro unidades da federação. De acordo com o novo Boletim Infogripe, os casos de Covid-19 correspondem a 47% dos testes positivos para vírus respiratórios associados à síndrome respiratória grave.

O pesquisador Marcelo Gomes reforça a importância da combinação de vacinação e uso de máscaras como ações de proteção.

InfoGripe

O coordenador do InfoGripe orienta que a população confira quantas doses já foram recomendadas para o seu perfil, levando em conta a faixa etária e as condições de saúde, para que esse novo ciclo seja enfrentado com o maior nível de proteção possível.

“A vacina é importante para diminuir o risco de agravamento, mas o seu papel é um pouco menor na transmissão. Por isso, é fundamental que a gente volte a utilizar boas máscaras em transporte público, locais fechados e situações com muita gente em um espaço relativamente pequeno. É vacina no braço e máscara no rosto”, defendeu o cientista da Fiocruz.


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