Caminhoneiros podem parar em 1º de novembro se até lá não forem atendidos

  • Robson Leite
  • Publicado em 17 de outubro de 2021 às 14:30
  • Modificado em 17 de outubro de 2021 às 19:21
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Entidades representantes dos motoristas, reunidas no Rio de Janeiro, deram 15 dias para governo Bolsonaro atender as reivindicações

Grupos de caminhoneiros prometeram no sábado (16), após reunião no Rio de Janeiro, uma nova paralisação a partir de 1º de novembro caso suas reivindicações não sejam atendidas pelo governo Bolsonaro, entre elas a queda do preço do diesel.

No encontro, associações de motoristas decidiram declarar “estado de greve” de 15 dias.

Além da reivindicação da diminuição do preço do diesel, os caminhoneiros reivindicam também a “defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete” e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS.

A greve não é apoiada pela Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros).

Vídeos da reunião no Rio começaram a circular pelos aplicativos de mensagem na noite deste sábado. “Ficou decidido que vamos dar 15 dias para o governo responder”, declarou Luciano Santos Carvalho, do Sindicam (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira).

“Se não houver resposta de forma concreta em cima dos direitos do caminhoneiro autônomo, dia 1º de novembro, Brasil todo parado aí”, declarou.

A informação foi confirmada ao UOL por Wallace Landim, o Chorão, uma das principais lideranças de caminhoneiros autônomos do país e presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores).

“A nossa categoria está na beira do abismo. Hoje (16) ficou decidido que estamos em estado de greve pelos próximos dias. E se as nossas reivindicações, principalmente com relação ao preço do diesel, não forem aceitas, a gente começa uma greve no dia 1º”, disse Chorão.


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