Calçadistas comemoram desoneração da folha de pagamento aprovada pelo Senado

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 11 de dezembro de 2021 às 15:00
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Entre os meses de janeiro e outubro foram gerados mais de 37 mil empregos na atividade calçadista no país

Calçados

Entre os meses de janeiro e outubro foram gerados mais de 37 mil empregos na atividade calçadista no país

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) comemorou uma boa notícia para o setor calçadista brasileiro.

Nesta semana, a renovação da desoneração da folha de pagamentos por mais dois anos a partir de janeiro do ano que vem foi aprovada no Senado Federal e agora aguarda a sanção do presidente Jair Bolsonaro, que deve aprovar a medida.

Para o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, a aprovação foi um passo fundamental para que o setor calçadista siga gerando postos de trabalho neste momento de retomada econômica.

Dados elaborados pela entidade apontam que, entre janeiro e outubro, foram gerados mais de 37 mil empregos na atividade, totalizando mais de 282 mil pessoas empregadas diretamente no setor.

“Existe uma sensibilidade da maior parte do parlamento e do Governo de que o imposto sobre a folha de pagamentos prejudica a geração de empregos no Brasil”, avalia, ressaltando o compromisso de Bolsonaro com a sanção da medida.

Redução

Segundo Ferreira, a não renovação da desoneração da folha geraria um custo tributário extra de mais de R$ 600 milhões por ano somente no setor calçadista e colocaria em risco milhares de empregos. “Além de estancar a geração de postos, ocasionaria demissões”, diz.

No entanto, o executivo ressalta que apesar da vitória no Senado, ainda é preciso aguardar a sanção da Presidência, que deve ocorrer em breve.

Criada no final de 2012, a desoneração da folha de pagamentos tem o objetivo de auxiliar setores econômicos intensivos em mão de obra na geração de empregos.

Atualmente, a medida beneficia 17 atividades, nas quais as empresas podem substituir o pagamento de 20% sobre a folha de salários por 1% a 4,5% da receita bruta, excluindo as exportações. No caso do setor calçadista, a alíquota é de 1,5%.


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