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Suplantando a disputa política e partidária, essas mudanças ganham a adesão de siglas e líderes de esquerda, direita, centrão e bolsonarismo.
Adiada novamente na quinta-feira (14) diante da resistência de membros do Ministério Público, a PEC que ameaça a autonomia da MP vem como resultado de uma série de leis e mudanças já aprovadas ou ainda em tramitação.
Em comum, fortalecem a blindagem da classe política e desmontam os instrumentos de combate à corrupção e à fiscalização dos gestores.
Suplantando a disputa política e partidária, essas mudanças ganham a adesão de siglas e líderes de esquerda, direita, Centrão e bolsonarismo. A reportagem é do jornal “O Globo”.
Regras mais flexíveis para as autoridades:
Lei de Improbidade – aprovada na Câmara e no Senado, a nova lei agora exige comprovação de dolo para punir o gestor público;
Ficha Limpa – políticos que foram multados por ter tido contas rejeitadas agora são elegíveis;
Código Eleitoral – prazo de inelegibilidade do foi reduzido;
PEC da Imunidade – ainda em tramitação, limita a detenção e investigações dos parlamentares.
Tramitação
Em fevereiro, no seu primeiro mês como presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) tentou colocar em votação a PEC da imunidade, que procurava estabelecer restrições a prisões e buscas contra parlamentares.
Na medida, havia uma regra para que políticos só ficassem inelegíveis após condenação em dois graus de jurisdição, o que exigiria mais tempo para sanções de prefeitos e deputados estaduais, por exemplo.
A proposta foi liberada ao plenário a jato, mas foi retirada de pauta e seguiu para uma comissão.