Aumento avassalador de casos de Covid: 2.000 prefeitos pedem ajuda ao governo

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 6 de janeiro de 2022 às 18:30
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Prefeitos encaminharam ao Ministério da Saúde ofício pedindo apoio para estruturação do atendimento ambulatorial e compra de testes rápidos

Para enfrentar o aumento dos casos de coronavírus e influenza no país, um grupo de mais de 2 mil prefeitos enviou um ofício ao Ministério da Saúde na quarta-feira (05) solicitando apoio da pasta na estruturação do atendimento ambulatorial, compra de testes rápidos de Covid-19 e de remédios antigripais, atualmente em falta em várias cidades do país.

O documento, divulgado pelo jornal Globo, foi encaminhado pelo Conectar, consórcio criado na pandemia para a compra de vacinas e que hoje atua em outras frentes da saúde pública.

As mais de 2 mil cidades que fazem parte do grupo respondem por uma população de cerca de 150 milhões de pessoas, equivalentes a 65% do território nacional.

“A situação é alarmante. Precisamos de mais testes, mais estrutura e medicação”, afirmou o presidente do Conectar e prefeito de Florianópolis (SC), Gean Loureiro, ao GLOBO.

“Estamos assistindo a um crescimento vertiginoso do número de casos de Covid e influenza. Pedimos ao Ministério medidas emergenciais e apoio aos municípios. O governo federal não pode se omitir se os municípios não têm estrutura para atender a uma demanda inesperada”, disse.

Peso nos cofres municipais

No texto encaminhado ao secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, o grupo ressalta que o aumento de novos casos de Covid-19, em conjunto com os de Influenza, tem onerado sobremaneira os serviços de atendimento ambulatorial.

“As unidades de atendimento à população, por mais que tenham tido a expansão necessária, estão sendo demandadas para além de sua capacidade de atendimento”, afirma o documento.

O Consórcio, que foi formalizado no ano passado como uma autarquia pública, também pede pela ampliação da testagem para identificar aqueles que precisam de isolamento e assim conseguir frear a transmissão da doença, em especial sob a nova cepa Ômicron.


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