As telas dos celulares vão ficar ainda maiores, diz presidente da Qualcomm

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de novembro de 2019 às 23:49
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:05
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Isso porque a tecnologia 5G vai trazer mais possibilidades de entretenimento aos dispositivos móveis

Quem já faz tudo no smartphone vai gostar dessa: com a chegada das redes 5G, as telas devem ficar cada vez maiores. 

É o que prevê Cristiano Amon, presidente global da Qualcomm. Segundo ele, isso deve acontecer porque a tecnologia 5G vai melhorar as possibilidades de entretenimento nos dispositivos móveis.

Essa pode ser uma grande oportunidade para os aparelhos dobráveis, por exemplo. 

Apesar de eles ainda não terem chegado por aqui, e de os modelos lançados não estarem suficientemente fortalecidos, a expansão do display será um diferencial importante. E, até lá, o conceito vai amadurecer.

Amon é o primeiro presidente global não americano da Qualcomm. Brasileiro, ele é engenheiro elétrico formado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e, desde o início da carreira, atuou na área de telecomunicações.

Chegar à presidência de uma multinacional foi um passo importante na carreira de Amon. 

Ele ocupa o cargo na Qualcomm desde 2017 e o trabalho desenvolvido nessa posição fizeram-no ir ainda mais longe: Amon acaba de receber o título de Doutor Honoris Causa da Unicamp.

Um doutor honoris causa recebe igual tratamento e os mesmos privilégios daqueles que obtiveram doutorado acadêmico de forma convencional. 

A homenagem é concedida a profissionais que se destacam e atingem alto nível de reconhecimento profissional. Amon é o primeiro executivo de tecnologia a receber o título na instituição.

O tributo existe na Unicamp há 48 anos e, nesse período, apenas 28 pessoas foram contempladas com ele. A lista inclui nomes como Oscar Niemeyer, Mario Quintana, Dom Paulo Evaristo Arns, Celso Furtado e outros.

A Qualcomm apresenta, na próxima semana (dias 2, 3 e 4 de dezembro, a nova geração de seu processador para dispositivos móveis, o Snapdragon 865. 

O primeiro aparelho a usá-lo pode ser o Galaxy S11, da Samsung, que chega ao mercado em fevereiro de 2020.


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