compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Pré-candidatura de Gilson Filho a deputado federal também foi costurada pelo prefeito de Franca
A vereadora Cristina Vitorino (PRB) votou, na última terça-feira, favorável ao “projeto dos precatórios”.
Como consequência, foi vaiada no plenário da Câmara, ofendida por alguns dos presentes, e insultada de forma intensa e agressiva nas redes sociais, além de ter perdido pontos com os servidores públicos municipais.
A escolha, que é pessoal e de cada vereador, sequer chamaria a atenção se ela fosse, desde o início de seu mandato, alinhada com o prefeito Gilson de Souza (DEM), como alguns de seus colegas vereadores.
Mas não é o caso. Cristina se colocou, desde o início, como oposição ao prefeito Gilson de Souza.
Votou contra várias de suas iniciativa, a favor do processo de cassação contra ele, derrubou seus vetos, etc. De repente, porém, isso mudou.
Para esclarecer a mudança de postura da vereadora, o Jornal da Franca foi em busca de entender alguns pontos.
Embora os parlamentares sejam eleitos pelos votos que têm, numa eleição proporcional, ele só alcança uma cadeira se todo o partido conseguir votos suficientes para isso.
Seu mandato é, em parte, da legenda e ele é obrigado, estatutariamente, a seguir suas determinações.
Neste contexto, um acordo de Gilson de Souza com a direção do PRB em São Paulo lhe abriu duas possibilidades, que foi a de filiar seu filho, Gilsinho, e colocá-lo como pré-candidato a deputado federal, e a de contar, por fórceps, com o voto de Cristina Vitorino.
Publicamente, por questões éticas, Cristina Vitorino não comenta o fato de ter sido praticamente obrigada a votar como base do governo.
Ela faz sua parte e aperta o “sim” conforme os interesses de Gilson de Souza.
Mas, nos bastidores, sua insatisfação é clara. Não tanto por votar com o prefeito, mas por ter que engolir, a seco, a imposição sobre suas opiniões e convicções pessoais.