Acha que é só a gasolina? CPFL aumenta tarifa de energia elétrica a partir de amanhã

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 22 de outubro de 2021 às 07:30
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Os consumidores residenciais da CPFL Piratininga terão efeito médio de reajuste de 16,31%

Os consumidores residenciais da CPFL Piratininga terão efeito médio de reajuste de 16,31%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem o reajuste das tarifas de energia das concessionárias Enel Distribuição Goiás, Neoenergia Distribuição Brasília, CPFL Piratininga e EDP São Paulo.

Os reajustes das duas primeiras concessionárias começam a valer hoje. Já para a CPFL Piratininga e EDP São Paulo, os novos valores começam a ser aplicados no sábado.

O reajuste tarifário da CPFL Piratininga terá efeito médio de 12,4%. Para os consumidores da alta tensão, o impacto fica em 5,69%. Para a baixa tensão, o impacto será de 16,4%.

Já os consumidores residenciais terão efeito médio de reajuste de 16,31%. Quem paga R$ 200 de receita, por exemplo, para a pagar em torno de R$ 234. A concessionária atende 1,86 milhão de unidades no estado de São Paulo, em cidades como Sorocaba, Jundiaí e Santos.

EDP Paulista

No caso do reajuste da EDP São Paulo, que opera no Alto Tietê e Litoral Norte, a variação média será de 12,39%. Para os consumidores residenciais, o aumento será de 16,73%.

Para os consumidores atendidos na alta tensão, o impacto fica em 4,41%. Para a baixa tensão o impacto será de 16,74%. A EDP São Paulo atende 2 milhões de unidades em São Paulo.

Segundo a Aneel, os itens que mais pesaram no aumento de tarifas da distribuidora brasiliense foram custos com encargos setoriais e com a aquisição de energia, especialmente de países vizinhos, como Uruguai e Argentina, que sofrem influência da variação cambial.

Franca

Neste primeiro momento, a autorização de reajuste não inclui a CPFL Paulista, concessionária responsável pelo serviço e fornecimento de energia elétrica em Franca.

De acordo com a Aneel, as revisões tarifárias estão previstas nos contratos de concessão e “têm por objetivo alcançar o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição” e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela agência.


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