Cientistas neozelandeses desenvolvem 1º raio-x 3D colorido do mundo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de julho de 2018 às 01:04
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:52
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Empresa já testou máquina em pacientes com câncer e doenças cardiovasculares

A empresa neozelandesa MARS
Bioimaging desenvolveu os primeiros raios-x 3D a cores do mundo.

Desenvolvido ao longo de uma década por pai e filho, os
cientistas Phil e Anthony Butler, em colaboração com as Universidades de
Canterbury e Otago, o sistema MARS é um novo scanner médico usando tecnologia
desenvolvida no Conselho Europeu de Pesquisas Nucleares (CEPN). E pode ser mais
preciso do que os exames típicos que temos nos consultórios médicos atualmente.

O scanner MARS usa uma família de chips chamada Medipix.
O Medipix funciona como uma câmera – quando o obturador eletrônico está aberto,
cada partícula individual é detectada e contada, criando imagens de alta
resolução, precisas e sem interferências.

Quando usados ​​com o scanner da MARS e seu software, os
chips ajudam a produzir representações tridimensionais de cores altamente
precisas e surpreendentes do corpo humano que distinguem materiais como metal,
osso, tecido mole e gordura com diferentes tons.

Segundo a empresa, a MARS
planeja comercializar o scanner no futuro. Até agora, ele tem sido usado para
estudar o câncer, doenças vasculares que levam a derrames e ataques cardíacos e
saúde óssea e articular. “Em todos esses estudos, resultados iniciais
promissores sugerem que quando a imagem espectral é usada rotineiramente em
clínicas ela permite um diagnóstico mais preciso e a personalização do
tratamento”, disse Anthony Butler em um comunicado.

Um grupo de pacientes
ortopédicos e reumatológicos na Nova Zelândia será examinado em ensaios
clínicos nos próximos meses.


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