​Boris Casoy, o prêmio personalidade e eu

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de maio de 2017 às 15:59
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:12
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Conheci um Boris “ser humano” recebendo, todo emocionado, a homenagem aos seus 60 anos de profissão.

Essa semana escrevo a coluna da capital Paulista. Estou em SAMPA participando, pela décima segunda vez, de um dos maiores congressos de Comunicação Corporativa do Brasil, o da Mega Brasil Comunicação. Pela quarta vez como integrante do time de profissionais que cobrem o evento. Minha responsabilidade é com postagens nas redes sociais da MEGA.

É sempre emocionante estar nos bastidores de um evento de comunicação. Usufruir da sala VIP de imprensa tem lá seus benefícios, como beber da fonte rica de conhecimento dos palestrantes que passam por ela – antes mesmo de seguirem para o palco da palestra. (na foto abaixo: Claudio Santos (Macho do século XX); Bia Granja (YouPix) e Pondé (Filósofo).

Todos os anos uma personalidade recebe o “Prêmio Personalidade da Comunicação”. Já vi feras da política, da educação, da cultura e da comunicação recebendo a homenagem. Umas delas foi a colunista do Jornal O Globo, Miriam Leitão, que se emocionou e emocionou a todos falando sobre a sua família e vida durante a cerimonia de homenagem em 2014.

Desta feita conheci e conversei com Boris Casoy. Ele não estava no seu personagem “sisudo” de jornalista. Era o Boris “ser humano” recebendo, todo emocionado, a homenagem aos seus 60 anos de profissão. S-E-S-S-E-N-T-A anos, capisce?

Nos altos dos seus 76 anos de idade, Boris recebeu a todos com singeleza e amabilidade, seja para as selfies, a tietagem ou uma rápida conversa sobre a política nacional, raro momento em que ele incorporava uma fisionomia mais séria.

Discurso de Boris Casoy durante o Prêmio Personalidade do ano

Tive o prazer de ser “presentado” pelo jornalista com o seu discurso feito durante a cerimônia de homenagem.

Iniciou agradecendo o prêmio e logo o discurso tomou rumo e ritmo político, que é a cara do jornalista. Abaixo disponibilizo algumas aspas de seu pronunciamento.

“O evento de hoje acontece num momento grave para o Brasil. O país – todos sabemos – está assolado por uma crise política e econômica sem precedentes… não vislumbramos soluções para os males…”

“… a impunidade está sendo combatida a partir da Operação Lava Jato, aliás, ultimamente fustigada e alvo de diversas tentativas de destruição por parte de corruptos de todos os matizes, tanto políticos, como representantes do crime organizado travestidos de empresários”.

“ O país, reconheçamos, discute muito, mas quase nada faz pela educação. A resultante tem sido verdadeiras fábricas de analfabetos funcionais. Não há país que evolua social e economicamente sem um processo educacional minimamente eficiente”.

“Com todos os defeitos que a imprensa brasileira possa ter, nossa atuação tem sido inequivocamente no sentido da busca de um país econômica e socialmente melhor e do aprimoramento da democracia. Exceções existem em todos os setores”.

Boris Casoy: É preciso passar o Brasil a limpo

Durante seu discurso, em nenhum momento Boris usou o seu bordão mais famoso “Isto é uma vergonha!” Mas finalizou com um outro: “É preciso passar o Brasil a limpo!”


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