Veja quanto custa para a Prefeitura de Franca cada pessoa infectada com covid

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 25 de setembro de 2021 às 06:30
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Governo do Estado teve uma despesa no combate ao coronavírus de R$ 2,94 bilhões, enquanto 639 municípios destinaram R$ 3,97 bilhões

Franca já gastou R$ 43 milhões e 380 mil para combater e tratar os casos de Covid apenas nos oito primeiros meses de 2021.

Esse valor corresponde a 7,44% da arrecadação municipal também dos primeiro oito meses do ano. De janeiro a agosto Franca arrecadou R$ 583 milhões.

Como foram confirmados 42.160 casos de contaminação pelo coronavírus, isso significa que a Prefeitura de Franca gastou R$ 1.380,34 para cada caso de covid. Em agosto foram registrados 2.597  novos casos.

Levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) junto aos municípios paulistas (exceto a Capital) e ao Governo Estadual revela que, em 2021, já foram destinados R$ 6,91 bilhões no combate à pandemia.

Recursos públicos

As informações, relativas aos recursos públicos empregados até 31 de agosto, estão disponíveis na última atualização do ‘Painel de Gestão de Enfrentamento da COVID-19’, com acesso público por meio do endereço eletrônico www.tce.sp.gov.br/covid19.

De acordo com os dados, entre janeiro e agosto deste ano, o Governo do Estado de São Paulo teve uma despesa em ações de combate ao novo coronavírus de R$ 2,94 bilhões, enquanto 639 municípios destinaram R$ 3,97 bilhões.

As Prefeituras de Emilianópolis, Pongaí, São Lourenço da Serra e Terra Roxa declararam que não realizaram despesas para o enfrentamento da pandemia da COVID‑19 neste exercício.

A Administração de Anhembi não respondeu ao questionário obrigatório do Tribunal e está em situação de inadimplência com a Corte.

Educação

No mês de agosto, a pandemia afetou as aulas em mais da metade dos municípios paulistas. No período, 641 cidades tiveram casos confirmados de COVID-19 e 355 Prefeituras (55,2%) decidiram paralisar total ou parcialmente as atividades presenciais.

As aulas foram totalmente suspensas em 124 cidades (19,3%) e interrompidas parcialmente em 231 municípios (35,9%).

O restante (288) informou ao TCESP que não paralisou os trabalhos presenciais na rede municipal. Anhembi não respondeu aos questionamentos sobre o assunto.

A fim de diminuir os impactos da pandemia, quase a totalidade das Administrações (99,5%) disse que a Secretaria Municipal de Educação tomou medidas educacionais de emergência.

Medidas alternativas

Para tanto, 643 municípios adotaram medidas alternativas para substituir as aulas presenciais – tais como atividades on-line ou por canal de TV e distribuição de material impresso – e 547 (85%) afirmaram ter distribuído merenda escolar aos estudantes durante os períodos de suspensão total ou parcial das aulas presenciais.

As ações, que visam diminuir as consequências negativas na aprendizagem, somam mais de R$ 441 milhões aos cofres dos municípios paulistas.

A íntegra dos dados, bem como outras informações relacionadas às receitas, despesas e ações para o combate à pandemia, pode ser consultada no ‘Painel de Gestão de Enfrentamento da COVID-19’ do Tribunal de Contas, por meio do link www.tce.sp.gov.br/covid19.


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