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Calçadistas querem que governo retome a taxação de importações
Um encontro organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) na última sexta-feira trouxe à tona a importância do programa Remessa Conforme. E também a necessidade de retomar a taxação para remessas internacionais de até US$ 50 (R$ 250).
Na oportunidade, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), representada pelo seu presidente do Conselho, Caetano Bianco Neto, destacou os efeitos da isenção na indústria nacional, em especial nas produtoras de calçados.
O encontro aconteceu no Escritório do Ministério da Fazenda em São Paulo e contou com a participação do ministro Fernando Haddad, do secretário da Receita Federal Robinson Barreirinhas (remota), do presidente da FIESP, Josué Guimarães e de representantes de sindicatos das indústrias de calçados de São Paulo.
Conforme a Abicalçados, desde agosto passado, quando passou a valer a isenção de impostos para remessas internacionais de até US$ 50, o mercado de calçados foi “inundado” por produtos asiáticos.
“Não somos contrários às importações, mas precisamos de condições de isonomia para concorrer com os calçados estrangeiros. A indústria nacional paga impostos em cascata, que chegam a 120%, enquanto esses produtos pagam apenas o ICMS, de 17%. A indústria brasileira vem perdendo competitividade e o reflexo se dá diretamente na geração de empregos”, alerta Bianco Neto.