FOFOCAS MUSICAIS A MÚSICA,O AMOR, AS LEIS E OS COSTUMES NO MÊS DOS NAMORADOS

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  • Publicado em 18 de junho de 2019 às 08:08
  • Modificado em 8 de abril de 2021 às 14:23
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Como sempre citamos biografias, mais uma vez vamos a elas.

BRAHMS – SCHUMANN – CLARA SCHUMANN

Quem já assistiu ao filme SONATA DE AMOR onde Brahms bate à porta de Robert Schumann e pede aulas, mas não tem dinheiro, e então o professor diz a ele que está precisando de um mordomo para cuidar dos 7 filhos, vai ver como tudo acontece.

Como não existe o acaso, Brahms bateu àquela porta para se aprimorar musicalmente em composição, mas encontrou ali uma alma com quem se identificou logo de início e ela também- a esposa de Robert.

Ela,14 anos mais velha do que ele, ( a mãe de Brahms também era mais velha que o pai dele, aproximadamente 20 anos) , também se encanta com Brahms. Porém, uma mulher casada e apaixonada pelo marido Robert.

Brahms , com seu rigor de comportamento, oprime este sentimento em respeito ao amigo que o acolheu em sua casa. Mas Robert estava doente, diagnosticado como esquizofrênico foi internado em um sanatório, onde Brahms ia visita-lo todos os dias, falavam sobre música, composições, tomavam sol juntos e Brahms voltava a cuidar dos filhos de Robert enquanto Clara Schumann viajava dando concertos pela Alemanha, para o sustento da família.

Robert morre aos 46 anos de idade, no sanatório. Brahms vêtalvez acender a chama da esperança em concretizar o amor com Clara. Mas ela, que amava o marido incondicionalmente, não correspondeu a este amor, vivendo solitariamente dos 37 até os 77 anos de idade, em total fidelidade ao marido morto.

Divulgava sua música por toda Alemanha, tocando suas lindas peças.

Brahms alugou uma casa no meio de uma floresta onde deixou guardadas e trancadas numa caixinha, muitas cartas que escrevera para a amada mas nunca tinham sido entregues.

Ela morreu em 20 de maio de1896, Brahms em 03 de abril 1897.

Não se passou um ano. Ela com 77 anos, ele com 63 anos foram morar na Casa do Pai.

Muitas histórias se ouve contar sobre o AMOR, o que posso concluir é que o amor é a mola propulsora para as atitudes do ser humano, talvez a maior, a única e eterna, que grava os momentos mais profundos na alma.

CLARA SCHUMANN

O Amor é a maior força que existe para o ser humano. Clara viveu 40 anos sozinha, divulgando a música do seu amado.

Então, não eram as leis da Terra que a seguravam. Não eram os costumes, nem o rigor da moral. Era única e exclusivamente o amor que ela sentia pelo seu amado. Talvez o que a impediu de concretizar a união com Brahms, fossem os filhos, a profissão de pianista que viajava muito, embora sentisse um enorme carinho por ele.

A força do amor, muitas vezes foi sufocada, enterrada, massacrada por costumes de época, por leis, pela sociedade que julgava comportamentos e excluía as pessoas do convívio, por tantos fatores que parecem invejar o amor. Posse. Confusão de amor com posse. Hoje vemos assassinatos por posse : ela é minha, ele é meu. Como assim? O amor não escolhe donos e nem escravizados. O amor simplesmente é, suporta, conforta, partilha, renuncia, na esperança de ver a pessoa amada feliz. E , concluindo: a MÚSICA, a tão maravilhosa música os uniu, aos três e também deu força aos três para cumprirem suas missões a favor dos sons! Viva a Música! Viva o Amor!

E aqui deixo um texto falando sobre o amor, já o vi como sendo de outros autores, portanto não sei de fato quem escreveu a primeira vez:

Reinilson Câmara: Era uma vez uma ilha, onde moravam todos…

Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.

Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:

– Riqueza, leve-me com você.
– Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.

– Vaidade, por favor, me ajude.
– Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.

Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.

– Tristeza, leve-me com você.
– Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:

– Vem Amor, eu levo você!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.

– Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:

– Era o TEMPO.
– O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
– Porque só o Tempo é capaz de entender o “AMOR”.”

Reinilson Câmara

O AMOR PEDE SOCORRO… Precisamos amar mais , sem preconceitos!


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