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EPTV mostra que piscinas naturais deram lugar a pedras com redução de quedas d’água
Onde antes havia piscinas naturais, as pedras tomam conta. A visão é corriqueira em algumas das 36 cachoeiras de Altinópolis (SP), um dos principais destinos turísticos da região de Ribeirão Preto (SP) que tem sentido os efeitos da estiagem prolongada.
A EPTV veiculou reportagem no final de semana, depois de ter visto de perto a situação de duas das principais quedas d’água do município: as cachoeiras do Procópio e dos Macacos.
Com uma queda de 16 metros de altura, a Cachoeira do Procópio chama atenção pela escassez de água, insuficiente para encher a piscina que se formava abaixo. Antes, a profundidade média era de 1,5 metro. Hoje, não passa de 80 centímetros, segundo Ferrão.
A pequena quantidade de recurso que ainda se vê no local vem de algumas minas. “A cachoeira está à conta gotas. Costuma cair um volume bem grande, fica inteira coberta, mas hoje tem só um pouquinho de água, quase zero”, diz.
Conhecida pelos 45 metros de altura e pelo volume elevado, a Cachoeira dos Macacos também está em situação crítica. A água que ainda cai não chega a encobrir as pedras da lagoa. “Este ano ela está num ponto bem crítico mesmo. A seca foi bem forte este ano, nunca aconteceu nada tão drástico assim.”
Na avaliação do presidente do conselho municipal, a situação, que impede a prática de esportes radicais, é tão preocupante que as primeiras chuvas que eventualmente caírem não serão suficientes.
“A primeira chuva que vier ainda vai diminuir mais esse volume de água, porque a primeira chuva infiltra muito, ou seja, vai puxar mais dessa água ainda, pra depois que ela aflorar.”