Brasil tem 5 mil crianças para adoção, mas 36 mil potenciais adotantes

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 28 de maio de 2020 às 21:45
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:46
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Os dados são do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça.

No Brasil, ainda existem 5.060 crianças “possíveis” para adoção – uma minoria em relação ao universo dos abrigos, onde residem 33.900 jovens.

Os dados são do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça. 

Enquanto 2.705 crianças já estão em processo de aproximação com suas famílias adotivas, 26.116 vivem em um “limbo” jurídico: embora não tenham voltado, ainda, para suas famílias biológicas, elas não estão “possíveis” para adoção.

O cenário melhorou muito desde o ano passado, quando o SNA substituiu o Cadastro Nacional de Adoção e o Cadastro Nacional de Acolhimento, que, segundo a organização Adoção Brasil, não eram integrados e nem atualizados com frequência.

Na época não era possível sequer precisar a quantidade de acolhidos – estimava-se algo entre 32.000 e 40.000. Agora as informações são mais precisas e transparentes, mas esse limbo jurídico ainda precisa ser extinto.

Na outra ponta, estão 36.442 pretendentes a pais adotivos já habilitados pela Justiça, que poderiam zerar a fila, sendo que existem candidatos suficientes para a maioria das faixas etárias.

A Adoção Brasil ainda ressalta que, mesmo durante a pandemia de coronavírus, é possível abrir processos para habilitar adotantes em potencial. As visitas a abrigos, no entanto, foram suspensas.


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