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Distanciamento muda a forma de viver das pessoas e pode causar estresse comportamental e físico nas pessoas
Distanciamento muda a forma de viver das pessoas e pode causar estresse comportamental e físico nas pessoas
O retorno à rotina, neste período de retomada que se inicia, tem que ser acompanhado de muita atenção com o aspecto psicológico.
Quando necessário, não se deve evitar a busca de ajuda especializada para se readaptar.
É o caso da professora Sílvia Almeida, de 56 anos. Ela conseguiu cumprir a maior parte das atividades remotas com seus alunos na pandemia.
Em poucos momentos, precisou estar presencialmente na escola, desde o início das restrições por causa do novo coronavírus.
Nesse período, ela conciliou as aulas de educação física na tela do computador com os cuidados com a mãe e o tio, já idosos.
Estranheza
Com o retorno das aulas, no entanto, sem entender ao certo o que se passava, Sílvia encarou um processo rápido de adoecimento: tontura, taquicardia, fraqueza, dores musculares e crises agudas de fibromialgia.
A filha percebeu a necessidade de uma ajuda psiquiátrica e, após 20 dias de medicação antidepressiva e de psicoterapia, a professora começou a melhorar.
“Em alguns casos em que os sintomas estão muito intensos, a gente precisa da avaliação psiquiátrica somada à psicoterapia justamente para diminuir a presença desses sintomas”, explica Flávia Dalpicolo.
A psicóloga acrescenta que, em casos não patológicos, a orientação é a exposição gradual.
“A gente não precisa enfrentar tudo de uma vez, pode ser gradualmente, mas a exposição, o enfrentamento desses contextos, é o que nos permite desenvolver repertório, habilidade, para lidar com esse novo normal”, orienta.