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Angelo Bucci, arquiteto é o único participante brasileiro entre 88 selecionados para a mostra
Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Parauapebas, no Pará, estão em Veneza. E também a “pequena”Orlândia, de 40 mil habitantes cidade localizada a 68 km de Franca.
Desde o último sábado até o final de novembro essas cidades brasileiras integram algumas das mostras em cartaz na 15ª Bienal de Arquitetura, o principal evento da área no mundo.
Orlândia é a terra natal de Angelo Bucci, arquiteto titular do Escritório SPBR. É o único participante brasileiro entre 88 selecionados para a mostra principal do evento.
Boa parte das obras dos escritório estão em Orlândia, mas também em várias outras cidades brasileiras e do exterior, como Lugano, na Suíça, com um edifício residencial. Na mostra, Bucci apresenta o projeto para o Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo.
O crivo da seleção global de arquitetos partiu do diretor do evento desta edição, o chileno Alejandro Aravena. Foi ele o vencedor do Prêmio Pritzker deste ano, equivalente ao Nobel de Arquitetura e cuja trajetória é marcada pela preocupação social e com moradia.
O tema escolhido por Aravena para a Bienal é “Relatos do Front” (Reporting from the front”), provocação para discutir o papel dos arquitetos quando o assunto é melhorar as condições de vida urbana.
Entram em cena temas como economia, política, geografia e participação da sociedade, articulados em torno da figura do arquiteto, que assume a função de mediador na busca por soluções.