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Em Franca, paradeiro de alguns setores levou as pessoas a se reinventarem para garantir o sustento

Mesmo com a pandemia do coronavírus, a abertura de empresas no primeiro semestre de 2021 foi a maior se comparada com os mesmos períodos de 2015 para cá.

Levantamento elaborado pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal, revela que foram criadas, apenas nos seis primeiros meses desse ano, 2,1 milhões de pequenos negócios.

O número é 35% superior ao registrado mesmo período do ano passado e praticamente o dobro empresas criadas em 2015.

O levantamento também constatou que, entre o primeiro semestre de 2021 e o mesmo período do ano passado, houve crescimento tanto no número de microempreendedores individuais (MEI) quanto no número de micro e pequenas empresas.

Já entre os microempreendedores individuais, que correspondem a 68% dos 18,4 milhões de pequenos negócios brasileiros, o aumento foi de aproximadamente 34%, passando de 1,2 milhão para 1,6 milhão de negócios formalizados no período referido.

É o caso de Diego Henrique, que atuava como personal e professor de educação física particular em Franca. Com a restrição da pandemia, teve que se reinventar.

“Comecei a fabricar pães de queijo e vender no delivery e entregar de moto. Ganhava um pouco no pão de queijo e também na entrega, que eu mesmo faço. Agora, não vejo mais como parar em razão do número de pedidos”, disse o empreendedor.

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