Mais casa própria, menos plano de saúde: quais os desejos de consumo dos brasileiros

  • Teo Barbosa
  • Publicado em 30 de junho de 2021 às 08:00
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O distanciamento social impôs maior uso de dispositivos eletrônicos e banda larga, para telemedicina e aulas online para filhos em idade escolar.

Ter sua própria moradia é o desejo dos brasileiros, na frente de plano de saúde e de educação qualificada

Casa própria, educação e plano de saúde são os principais desejos de consumo dos brasileiros, de acordo com uma pesquisa realizada pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar).

Segundo o portal 6 Minutos, a vontade de ter um imóvel aumentou nos últimos dois anos, enquanto caiu a vontade de ter bom acesso à educação e plano de saúde.

Este movimento é justificado pela pandemia.

A diferença é que aumentou um pouco o desejo pela casa própria e diminuiu por educação e por plano de saúde.

“Com o aumento do desemprego, as pessoas não querem mais pagar aluguel e o espaço que a educação e o plano tinham antes foram um pouco substituídos pelo desejo de ter um carro, celular e internet”, afirma José Cechin, superintendente executivo do IESS.

Para ele, o medo do contágio pela covid fez com que o carro particular ganhasse mais destaque.

O distanciamento social impôs maior uso de dispositivos eletrônicos e banda larga, para consultas em telemedicina e aulas online para filhos em idade escolar.

“Tanto essa quanto as demais alterações no ranking de bens e serviços desejados podem ser reflexos da crise sanitária atual”, reflete.

Planos de saúde

As principais justificativas da pesquisa para ter são a segurança e não ter que depender da saúde pública.

Já quem não tem, normalmente é devido ao preço alto, por achar que não precisa ou preferir pagar pelo atendimento particular quando necessário.

A maioria dos entrevistados que são clientes de planos de saúde possuem a cobertura de seis a dez anos (57%) e os índices de intenção de continuar no plano atual atingiram o melhor desempenho na série histórica, desde 2015.

Como a pesquisa foi feita?

Foram ouvidas 3,2 mil pessoas em abril deste ano, sendo metade beneficiários de planos de saúde e outra metade, não, em oito regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus).

O levantamento foi feito pelo Vox Populi, com margem de erro de 2 pontos percentuais e 95% de nível de confiança.


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