Luiza Helena Trajano critica venda de produtos falsificados: “Tem que ser revisto”

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 29 de abril de 2022 às 14:00
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A presidente do Conselho do Magalu comentou os danos que itens falsificados podem trazer à saúde, como no caso de bebidas falsificadas.

Luiza Helena Trajano faz, mais uma vez, a defesa do mercado nacional e condena as venda de produtos falsificados

A empresária Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, criticou a venda de produtos falsificados e apontou que a medida colabora para a perda de empregos formais no país.

A declaração da empresária foi concedida ao site Poder360 após a participação de Luizinha Trajano no seminário “Negócios digitais x Ilegalidade: o Brasil que queremos”, realizado pelo site em parceria com o IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo).

“Quando a gente ouve falar de mercado legal, acha que é só os grandes que vão ser beneficiados, mas não é. O pequeno e microempresário também vive dos empregos das pessoas, também vive do seu emprego”, disse ela, de acordo com notícia do portal UOL.

Segundo ela, “à medida que um site vende um produto totalmente falsificado com 10% do preço do outro, no primeiro momento, a gente fala: ‘puxa, estou pagando mais barato’; primeiro que ele é falsificado e segundo, tirou o emprego de uma população que precisa de emprego. Então, prejudica profundamente o próprio emprego das pessoas”.

Franca como exemplo

Como exemplo dos danos trazidos pelo comércio de produtos falsificados, Trajano citou Franca, no interior de São Paulo, conhecida pela fabricação de sapatos.

“Eu sou de uma cidade de sapato. À medida que eu fabrico sapato lá, e vem um sapato falsificado por 10% do preço, eu estou tirando o emprego daquele que precisa do emprego. Essa cadeia tem que ser revista. Isso atrapalha e é perda, perda total”, afirmou Luiza Trajano.

A presidente do Conselho do Magalu ainda comentou os danos que alguns itens falsificados podem trazer à saúde, como no caso de bebidas falsificadas.

“Tem produto que está prejudicando a saúde das pessoas, é um perda total. É toda cadeia prejudicada, e toda a população é prejudicada.”

Luizinha Trajano também declarou que pretende colaborar para a criação de MP (Medida Provisória) para combater a ilegalidade no comércio brasileiro. Para ela, a existência de “nota fiscal independente do valor” dos itens vendidos no país e o aumento do “nível de consciência de educação da população” são necessários.


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