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Como medida de prevenção, o Procon-SP já vem orientando os consumidores a efetuarem os pagamentos de forma online
A explosão de denúncias aconteceu no primeiro semestre deste ano, quando foram registradas 341 queixas
O aumento de mais de 136% nas reclamações de golpes aplicados por entregadores de comida fez o Procon-SP estudar medidas para proibir cobranças no ato da entrega.
A explosão de denúncias aconteceu no primeiro semestre deste ano, quando foram registradas 341 queixas contra iFood, Rappi e Uber Eats contra 144 do mesmo período de 2020.
O iFood, mais popular, lidera o ranking de reclamações: são 279 denúncias de “golpe da maquininha” contando os últimos 18 meses contra 225 da Rappi e 167 da Uber Eats.
“Diante da explosão de golpes aplicados na entrega de mercadorias por delivery, o Procon-SP estuda medidas para que as empresas proíbam qualquer tipo de cobrança por cartão no ato da entrega”, afirma Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.
“Como medida de prevenção, o Procon-SP já vem orientando os consumidores a efetuarem os pagamentos de forma online e nunca no momento da entrega, de modo que o contato entre cliente e entregador seja exclusivamente para receber a mercadoria”.
Segundo o órgão de defesa do consumidor, os valores reclamados pelos consumidores passam, no total, de RS$ 1,3 milhão. Somente neste ano, a soma dos valores desviados por golpistas foi de RS$ 650 mil: RS$ 289 mil do iFood; RS$ 253 mil do Rappi e RS$ 110 mil do UberEats.