Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão foram autorizados pela Justiça e cumpridos no âmbito da Operação “GTA”, incluindo três ordens judiciais contra policiais militares suspeitos de fazerem parte da organização criminosa.
Além disso, houve quebra de sigilo bancário de parte dos suspeitos.
As investigações, em andamento desde o final do ano passado, apontaram que parte dos veículos furtados era encomendada por receptadores de outras cidades e a outra parte era utilizada para pedidos de resgate aos proprietários.
Segundo o Ministério Público, há indícios de que os PMs investigados auxiliaram na cobrança de valores às vítimas dos furtos.
De acordo com o Gaeco, há relatos de pedidos de até R$ 20 mil pela devolução das caminhonetes.
Segundo o Ministério Público, a quantidade de veículos furtados pela organização criminosa e a destinação das caminhonetes devem ser apontadas nas próximas etapas da operação.
Além do MP, o caso é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar.
Em nota, a PM informou que os policiais suspeitos foram ouvidos, mas as investigações seguem sob segredo de Justiça.
“Por fim, a Instituição esclarece que operações dessa envergadura dão clareza sobre nossa atuação firme na depuração interna; diretrizes que norteiam o efetivo eficiente e legalista da Policia Militar do Estado de São Paulo’, comunicou.