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Denúncia teve base em outras investigações contra os mesmos envolvidos e está sendo apurada pelo Ministério Público
A denúncia foi elaborada a partir do desdobramento de outras investigações existentes contra o mesmo grupo criminoso
O Ministério Público, por meio do seu Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ajuizou ação penal contra organização criminosa voltada para a prática de inúmeros crimes de estelionato.
A denúncia foi elaborada a partir do desdobramento de outras investigações existentes contra o mesmo grupo criminoso, que já responde a dois processos pela prática de crimes contra a saúde pública e de crimes contra a ordem tributária.
Ao longo desta investigação, que teve curso nos anos de 2020 e 2021, apurou-se que a organização criminosa criou uma Organização Não Governamental, que tinha a finalidade de ludibriar indústrias farmacêuticas.
Um integrante do grupo entrava em contato com as companhias e pleiteava descontos na aquisição de medicamentos, sob o falso pretexto de os remédios seriam doados ou vendidos, exclusivamente, a órgãos públicos.
A partir disso, as indústrias farmacêuticas doavam ou concediam descontos de até aproximadamente 90% sobre o custo de mercado dos medicamentos. que recebiam a inscrição “venda proibida ao comércio”.
Todavia, o grupo criminoso apagava o aviso e vendia quase a totalidade da mercadoria a preços de mercado, auferindo, assim, lucros exorbitantes.
Até o momento, apurou-se que o grupo criminoso obteve, ilicitamente, quantia superior a R$ 16 milhões. No dia 7 de abril, a Justiça, atendendo a pedido do MPSP, deferiu medida cautelar de indisponibilidade de bens.