Em um ano, Pix amplia uso do sistema bancário para mais de 45 milhões de brasileiros

  • Teo Barbosa
  • Publicado em 14 de novembro de 2021 às 21:30
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São 45,6 milhões de brasileiros que não costumavam fazer transações eletrônicas como TED ou DOC que agora usam o Pix.

Quarenta bilhões de reais em espécie deixaram de circular no País de janeiro a outubro deste ano.

Trata-se de uma queda de 10,5% em relação ao final do ano passado, após um ano de Pix, o sistema de pagamento instantâneo do Banco Central que caiu no gosto do brasileiro.

Se essa dinheirama fosse enfileirada em notas de R$ 100, daria para dar uma volta e meia no mundo.

Com adesão em massa de famílias e de empresas, o Pix – que completa um ano na próxima terça-feira – já tem quase 350 milhões de chaves individuais cadastradas.

Um bilhão de transações

Além disso, o sistema movimenta mais de R$ 550 bilhões por mês, em cerca de 1 bilhão de transações.

Destas, o diretor de Inovação, Produtos e Serviços da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Leandro Vilain, acredita que entre 80% e 90% substituíram as operações antes feitas em espécie.

Isso porque a queda absoluta de transações via TED entre novembro de 2020 e setembro de 2021 (192 milhões para 94 milhões) e DOC ou cheque (45 milhões para 25 milhões) é pequena se comparada ao crescimento espetacular da quantidade de operações com Pix, de 34 milhões para 1 bilhão.

A taxa de expansão é de 2.959%. São 45,6 milhões de brasileiros que não costumavam fazer transações eletrônicas como TED ou DOC que agora usam o Pix.

Evento de um ano

O BC realiza na próxima terça-feira (16/11), às 14h, evento on-line de um ano do Pix, que apresentará um balanço das operações desde seu lançamento em novembro de 2020.

O evento abordará as características deste novo meio de pagamento, seus benefícios e impactos na sociedade, além de discutir sobre a agenda evolutiva.

Participam do evento o presidente Roberto Campos Neto, por meio de vídeo gravado, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, João Manoel Pinho de Mello, o diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Maurício Moura, integrantes do time de especialistas do BC responsáveis pela implementação do Pix e representantes do mercado.


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