Detran-SP responde à francana que reclamou da falta de intérprete de libra para CNH

  • Teo Barbosa
  • Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 09:00
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Segundo esclarecimento do Detran-SP, o pedido deve ser feito via sistema SEI, e o agendamento será confirmado após análise

O Detran-SP já respondeu à francana que reclamou da falta de intérprete de libras para portadores de deficiência auditiva que buscam obter a Carteira Nacional de Habilitação.

A munícipe Jacqueline Machado Teixeira fez uso da Tribuna na manhã de terça-feira, 11 de fevereiro, durante a 6ª Sessão Ordinária realizada no teatro do SESC Franca, para falar sobre a falta de intérprete de libras.

Resposta do Detran-SP

“O Detran-SP esclarece que candidatos com deficiência auditiva podem solicitar a realização da prova teórica com o suporte de um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), que faz a tradução remotamente.

O pedido deve ser feito via sistema SEI, e o agendamento será confirmado após análise. Nesses casos, o tempo para a realização da prova pode ser estendido em até duas horas, garantindo que o cidadão tenha as condições adequadas para a conclusão do exame.

Na prova prática, o candidato pode levar um intérprete pessoal ou do CFC para auxiliá-lo no reconhecimento prévio do percurso.

Durante o exame, apenas o candidato e o examinador estarão no veículo. Para garantir o atendimento adequado, é essencial que a restrição física do candidato esteja devidamente indicada no prontuário médico.”

Lembrando a fala

A munícipe Jacqueline Machado Teixeira fez uso da Tribuna na manhã de terça-feira, 11 de fevereiro, durante a 6ª Sessão Ordinária realizada no teatro do SESC Franca, para falar sobre para falar sobre intérprete de libras.

Inicialmente, fez apontamentos sobre as dificuldades em serviços para portadores com deficiência auditiva. Em especial citou a falta de intérpretes de Libras para aqueles que buscam a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

‘Um problema que afeta não só a minha família, mas muitas outras na cidade. Meu filho João Flávio tem 18 anos e como qualquer jovem da sua idade quer aprender a dirigir, ele é surdo bilateral, apesar disso é muito inteligente, esperto, só que ele se deparou uma barreira que não deveria existir’ disse.


+ Cotidiano