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Apesar da falta de comprovação científica sobre seus benefícios, ele é usado para melhorar a função sexual, especialmente em homens.

O cordyceps sinensis ganhou projeção mundial em 1993, quando um treinador chinês atribuiu uma série de recordes no atletismo a um tônico feito com o fungo.
Desde então, o chamado “viagra do Himalaia” tem impulsionado uma indústria de US$ 11 bilhões por ano, transformando comunidades inteiras no Nepal em caçadores do valioso recurso natural.
O fungo, que cresce em altitudes de até 4.500 metros a partir de larvas de mariposas, alcança preços extraordinários: em Pequim, pode custar até US$ 136 mil por quilo. Na capital nepalesa Kathmandu, próxima à fonte, o valor cai para cerca de US$ 4 mil por quilo.
Lado obscuro
A atividade extrativista tem seu lado obscuro: mais pessoas morreram caçando o fungo do que escalando o Monte Everest no último ano. O trabalho, que frequentemente envolve mão de obra infantil, sustenta famílias inteiras.
Apesar da falta de comprovação científica sobre seus benefícios, ele é usado para melhorar a função sexual, especialmente em homens.
“O apelo está no aspecto selvagem” do produto, que virou símbolo de status na Ásia, segundo Tashi Dorji (especialista do Centro Internacional para o Desenvolvimento Integrado de Montanhas)
Segundo o serviço Zat.News, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) já classificou a espécie como vulnerável à extinção, com cerca de 136 toneladas colhidas anualmente.