Comércio está em alerta: vendas do setor caem às vésperas do Dia das Mães

  • Roberto Pascoal
  • Publicado em 7 de maio de 2022 às 06:00
  • Modificado em 7 de maio de 2022 às 09:57
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Em Franca, segmento comercial aposta na data para manter o setor aquecido e geração de empregos

Em Franca, segmento comercial aposta na data para manter o setor aquecido e geração de empregos

As vendas do comércio varejista no estado de São Paulo deverão alcançar R$ 83,1 bilhões em maio, com 1,6% a menos do que foi registrado no mesmo mês do ano passado.

A previsão, divulgada ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), deixa em alerta o setor comercial, haja vista que maio tem o Dia das Mães, considerado o “segundo Natal” para os comerciantes.

Apesar da queda, de acordo com a entidade, o resultado será o segundo melhor mês das mães desde o início da série histórica da pesquisa, em janeiro de 2008, só perdendo para maio de 2021, quando as vendas atingiram R$ 84,4 bilhões.

Em Franca, o comércio tem apostado em divulgação e promoções para manter as vendas aquecidas e a geração de empregos idem.

“A taxa estimada para este ano pode ser um indicativo de redução no ritmo do consumo. Neste sentido, o fator mais preocupante – e o obstáculo que pode ser decisivo para a manutenção de um ciclo mais aquecido e sustentado de vendas – é a inflação, elemento de maior impacto negativo sobre o poder de compra das famílias, em especial se considerarmos o alto nível de endividamento dos consumidores”, destacou a entidade em nota.

Crescimento

De acordo com a FecomercioSP, dentre os grupos que se destacam no período, apenas as vendas nas lojas de vestuário, tecidos e calçados; e de farmácias e perfumarias tendem a mostrar crescimento em função do Dia das Mães, com altas de 3,2% e 0,6%, respectivamente.

Para o faturamento das lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, estima-se queda de 17%, enquanto que, para as lojas de móveis e decoração, a redução prevista é 9,7%. Nos supermercados as vendas devem diminuir 2,6%.


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