Gostaria de deixar uma crônica onde possamos imaginar um mundo ideal para todos e eleger quem pudesse oferecer à humanidade algo que a tornasse melhor e mais feliz. Neste caso eu elegeria LUDWIG VAN BEETHOVEN que se preocupou em deixar a 9ª Sinfonia, estando ele completamente surdo ainda conseguiu escrever esta obra intrigante que em sua 4ª parte, se inspira no Poema de Schiller – Hino à Liberdade, porém a censura da época não permitiu que o título fosse tão anarquista e então nomearam a parte Coral de Ode à Alegria , hoje eleita o Hino da União Européia.
Mas se fôssemos pensar em alguém que se preocupou com a cultura musical e também em valorizar os músicos , procurando divulga-los pois já era famoso e poderia trazer consigo mais amigos, mais parceiros, mais compositores para levarem suas mensagens para uma humanidade melhor, eu elegeria FRANZ LISZT.
Elegeria
Franz Liszt pela sua capacidade musical acima de tudo, seu talento, sua
criatividade, inventividade, mas também pelo homem humano, preocupado com
outros seres humanos, o criador dos Masterclasses para que os músicos pudessem
comungar a música todos juntos. Pela homenagem que ele fez a Beethoven mandando
fazer uma estátua de bronze gigantesca para colocar na cidade de Bonn, por tudo
o que ele representou enquanto homem, espírito inspirado e inspirador e
cumpridor de sua missão com louvor! Um músico que atravessou o século XIX e fez
composições dos mais variados estilos, do profano ao sagrado.
E assim, gostaria de ELEGER um missionário para cuidar do Brasil, um missionário da música , altruísta, sensível… competente, idealista, prático, trabalhador, como foram estes dois músicos citados hoje!
Esta coluna é semanal e atualizada aos domingos.