Casos oficiais de gravidez na adolescência caem pela metade no Estado de São Paulo

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 21 de julho de 2021 às 20:00
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Dados podem estar relacionados a ações de prevenção à gestação precoce em escolas e assistência psicológica a jovens

Dados podem estar relacionados a ações de prevenção à gestação precoce em escolas e assistência psicológica a jovens

Em 2020, o número de adolescentes grávidas no Estado de São Paulo foi de 54.214, quase metade dos 104.984 registros que se viu em 2005.

Naquele ano, registrou-se a aprovação da Lei 11.972/2005, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que criou a Política Estadual de Prevenção e Atendimento à Gravidez na Adolescência.

A lei incentiva a promoção de ações de prevenção à gestação precoce em escolas e atendimento psicológico e ambulatorial às gestantes adolescentes.

Ela tem como seus principais pontos a conscientização e atendimento a essas jovens mulheres, dado o período difícil que é a gestação.

Orientação na escola

As ações de prevenção são focadas na orientação educacional quanto ao uso de métodos contraceptivos.

O atendimento ambulatorial serve para momentos fundamentais da gravidez, como o pré-natal e a orientação psicológica necessárias para elas.

Essa política é desenvolvida por uma equipe interdisciplinar formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e educadores.

A deputada Patrícia Bezerra (PSDB), presidente da Comissão de Saúde e integrante da Comissão de Defesa e dos Direitos das Mulheres, destacou a importância da educação sexual não só para evitar a gravidez precoce, mas também alertar sobre doenças sexualmente transmissíveis.

Deputados

“Adolescentes precisam receber orientação em saúde sexual e saúde reprodutiva, incluindo educação em sexualidade, prevenção de gravidez não desejada, com orientação e acesso a todos os métodos contraceptivos e dupla proteção, e prevenção às DSTs e ao HIV/Aids, com informações acessíveis e confiáveis”, disse.

O deputado Afonso Lobato (PV), integrante da Comissão de Saúde, concordou que a orientação é o melhor caminho para prevenção.

“O acesso à informação e a prevenção são as melhores armas para inclusão e a justiça social. Que a educação para a sexualidade e para o amor sejam os melhores instrumentos na construção de um ser humano feliz”, falou.


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