Vereadores de Franca vão decidir sobre bloqueadores de ar em hidrômetros da Sabesp

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 15 de novembro de 2021 às 11:00
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Equipamento ajuda a evitar que consumidores paguem por ar ao invés de água; votação pelos vereadores será nesta terça-feira

Sabesp

Equipamento nos hidrômetros ajuda a evitar que consumidores paguem por ar ao invés de água pela Sabesp; votação será amanhã

Será votado nesta terça-feira, pelos vereadores francanos, na sessão ordinária da Câmara Municipal, projeto de lei que prevê a autorização para instalação de bloqueadores de ar nos hidrômetros da Sabesp.

O projeto prevê o direito, ao próprio usuário, de aquisição e instalação de dispositivo supressor de ar ou bloqueador de ar (eliminador de ar) na tubulação de abastecimento de água.

Caso seja aprovado e sancionado o projeto, o direito será estendido a todos os imóveis comerciais e residenciais de Franca.

O objetivo dos autores do projeto, vereadores Della Motta e Gilson Pelizaro, é que os francanos possam instalar os bloqueadores de forma a evitar cobranças indevidas, caso os aparelhos de medição registrem a passagem de ar como se fosse água.

O que muda?

Para isso, os consumidores deverão adquirir, com recursos próprios, os produtos de empresas certificadas pelo Inmetro e a concessionária responsável pelo serviço de água e esgoto, a Sabesp no caso, terá o prazo de 15 dias para instalar o dispositivo.

Decorrido este prazo, o proprietário do imóvel poderá proceder a instalação por meio das empresas que comercializam o produto, sem que haja cobrança de taxa ou multa por parte da concessionária.

“Apesar de não haver um valor devidamente auferido e estatisticamente comprovado, tem-se que os munícipes estão constantemente reclamando acerca de prejuízos notadamente experimentados relacionados ao consumo de água e esgoto, no sentido de que estariam pagando por ar como se água fosse”, explicam os autores do projeto.

Para reforçar a legalidade da ideia, Della Motta e Pelizaro anexaram ao projeto cópia de ações julgadas em outros municípios que afirmam não haver inconstitucionalidade na proposta, que deverá ser votada em breve na Câmara.


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