Cenário político de Franca deve virar de pernas para o ar com Bolsonaro no Patriota

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 18 de junho de 2021 às 07:30
  • Modificado em 18 de junho de 2021 às 09:27
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Com a ida de Bolsonaro para o Patriota o cenário político francano vai mostrar quem tem prestígio e quem depende da transferência de votos

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (17), durante sua live semanal nas redes sociais, que está com negociações avançadas para se filiar a um novo partido, que deve ser o Patriota, de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro.

Isso pode trazer efeitos diretos em Franca, onde o partido tem um desempenho tradicionalmente pífio. A esperança dos filiados é que a filiação do presidente oxigene a legenda na cidade.

Nas suas últimas eleições, a participação do Patriota foi discretíssima. Em 2018, o vereador Zezinho Cabeleireiro, hoje no PP, obteve 3760 votos iara deputado federal.

O comerciante Hayslan Pires, então candidato a deputado estadual, chegou a modestos 518 votos.

Em 2020, não teve candidato a prefeito, tendo apoiado Alexandre Ferreira. A chapa completa de vereadores bateu 2703 votos.

O candidato mais votado foi o Sargento Marcelo Pires, com 621 votos, seguido do ex-secretário municipal do Meio Ambiente de Franca, Ismar Tavares, que obteve 384 votos.

Sobre a possível mudança, Bolsonaro comentou:

“Eu vou ter que ter um partido, e eu já teria resolvido esse assunto, mas tem que ser muito bem conversado. A legislação partidária é complicada, os partidos geralmente têm donos. Mas está bastante avançada a ida minha para um partido, um partido pequeno”, afirmou Bolsonaro.

A referência direta é ao Patriota, legenda que possui uma bancada de apenas seis deputados federais na atual legislatura.

O Patriota marcou uma convenção nacional para o próximo dia 24, em Brasília, onde deve deliberar sobre alterações estatutárias e a possibilidade do partido ter candidato próprio à presidência.

Uma eventual saída de Bolsonaro do PSL vai desmascarar os oportunistas sem votos que encostaram no partido para se beneficiar do prestígio do presidente da República.


+ Política