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Pesquisa do DIEESE mostra a disparidade no preço da cesta básica: R$ 700,69, em Florianópolis, e a R$ R$ 464,17 em Aracaju.
O Dieese divulgou o levantamento do preço da cesta básica no mês de outubro. De acordo com a análise, em 16 das 17 capitais pesquisadas o preço dos itens voltou a subir.
A cesta básica é composta por 13 itens considerados essenciais: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga. A quantidade de cada produto varia, conforme a tradição alimentar.
O valor da cesta básica é avaliado todos os meses pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Na última sexta-feira (05), o órgão divulgou a análise do último mês.
A cesta mais cara foi registrada em Florianópolis, sendo de R$ 700,69. Em seguida está São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85).
De acordo com os dados levantados no último mês, o preço da cesta ficou, em média, por R$ 582,43. Diante disso, e considerando o atual salário mínimo de R$ 1.100, a renda familiar chega a ser comprometida em mais de 53%.
Aumento no preço dos alimentos
De acordo com o Dieese, os itens que mais subiram entre os meses de setembro para outubro foram: batata, tomate, café, óleo de soja, açúcar e leite. A causa é o aumento de demanda, período de estiagem e exportação.
A batata teve uma alta em 10 das 17 cidades pesquisadas. O preço aumentou entre 15,51%, em Brasília, e 33,78%, em Florianópolis. O leite e a manteiga apresentaram aumento em 11 capitais, tendo a maior alta observada em Vitória (5,18%).
O óleo de soja teve alta em 13 capitais, tendo os maiores encarecimentos em Vitória (3,22%), Brasília (2,40%), Campo Grande (2,16%), Rio de Janeiro (1,81%) e São Paulo (1,76%). Já o valor do açúcar aumentou em 15 capitais, com o maior aumento sendo identificado no Rio de Janeiro (7,02%).
O quilo do tomate teve aumento em 16 capitais, assim como o café. O primeiro item teve os maiores aumentos registrados em Vitória (55,54%), João Pessoa (44,83%), Natal (42,16%), Brasília (40,16%) e, por fim, em Campo Grande (32,69%).
Já o pó de café teve destaque no preço em Vitória (10,14%), Rio de Janeiro (10,06%), Campo Grande (9,81%) e Curitiba (9,78%).