Franca e região terão onda de calor sufocante, diz alerta laranja do Inmet

  • Robson Leite
  • Publicado em 12 de dezembro de 2023 às 12:30
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Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta laranja para a onda de calor que deve atingir Franca e região até 22 de dezembro

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de nível laranja (perigo) para uma onda de calor que deve atingir o Brasil até o dia 22 de dezembro.

O mapa do alerta inclui o norte e nordeste do estado de São Paulo, chegando a Franca e cidades da região. Os francanos devem estar preparados para o calor extremo, como já tinha sido previsto em comunicados anteriores.

Protocolo

Segundo os protocolos internacionais seguidos pelo Inmet, o aviso meteorológico é emitido quando as temperaturas, neste caso as máximas, ficam pelo menos 5 °C acima da média histórica do período.

A previsão é de que as temperaturas passem dos 40 °C em áreas das regiões Centro-Oeste e Norte, e no interior de São Paulo.

Junto com a onda de calor, há previsão de baixos índices de umidade relativa do ar para a área de abrangência do aviso.

Os avisos podem ser amarelos (perigo potencial), laranjas (perigo) ou vermelhos (grande perigo) e a intensidade está relacionada ao número de dias consecutivos do fenômeno.

Dias de calor extremo

O aviso de onda de calor foi emitido às 11h de segunda e deve permanecer até as 18h da sexta-feira da próxima semana (22).

No entanto, o Inmet aponta uma possível piora da situação a partir de sábado (23). Por isso, o aviso será reavaliado diariamente ao longo da semana.

Segundo o Inmet, uma onda de calor é promovida por condições de tempo predominantemente seco, com aumento da insolação. O fenômeno é favorecido pela subsidência atmosférica – quando a pressão atmosférica entre os níveis médios e a superfície aumenta, gerando um aumento na temperatura da massa de ar.

Tempo seco

Esse padrão de subsidência atmosférica, junto ao escoamento dos ventos níveis superiores da atmosfera, faz com que a onda de calor persista.

Conforme explicou a meteorologista da MetSul, Estael Sias, à CNN Brasil“[O calor] cria o mecanismo de feedback, em que o ar seco esquenta mais a atmosfera e a atmosfera acaba deixando o ar mais seco. Ele forma uma verdadeira cúpula de calor. A gente tem que imaginar como se fosse uma tampa de panela segurando esse calor em superfície e a cada dia que passa mantendo esse ar seco”.

Apesar da prevalência de tempo seco, dentro da onda de calor também podem ocorrer chuvas intensas localizadas.


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