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O Magazine Luiza teve um trimestre recorde em vendas, segundo a revista Exame. 

O total movimentado pela empresa em lojas e no comércio eletrônico próprio e para terceiros (marketplace) – o GMV que o mercado tanto olha – foi de R$ 8,6 bilhões, o que representa um crescimento de 49% sobre igual período do ano passado. 

Desse total, 78%, ou seja, R$ 6,7 bilhões vieram das vendas digitais, após uma expansão de 182%. 

Se o Mercado Livre não existisse, esse desempenho equivaleria a alcançar, ao mesmo tempo e pela primeira vez, a liderança em vendas de bens duráveis, em e-commerce e ainda em varejo esportivo. 

Trocando em miúdos, a empresa ultrapassou de uma só vez a Via Varejo, a B2W e a Centauro.

“A gente nunca foi líder em nada. Não é um objetivo isolado, mas é um feito. Liderança importa no varejo”, afirmou Frederico Trajano, presidente da Magazine Luiza, em entrevista ao EXAME IN.

“Essa é uma fotografia do trimestre. Não é um filme. Precisamos nos esforçar para manter isso.” 

De abril a junho, a companhia teve um prejuízo de R$ 62,2 milhões, ante lucro líquido de R$ 85,2 milhões, em igual período de 2019. 

Mas, dentro do trimestre, a última linha do balançou começou com prejuízo de R$ 148 milhões e terminou com lucro de R$ 93 milhões, quando é feito o corte mês a mês. “Foi um trimestre com três capítulos muito diferentes.”

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