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Interventores que atuam há 2 anos dizem que hospital está recuperado
A intervenção na Santa Casa de São Sebastião do Paraíso (MG), que completou 2 anos nesta semana foi prorrogada por mais seis meses.
Em 2016, o Ministério Público recomendou à prefeitura que determinasse a intervenção depois que o Departamento Nacional de Auditoria do SUS apontou irregularidades na administração do hospital.
Segundo os interventores, o motivo da prorrogação é a demora do registro do novo estatuto por parte dos órgãos competentes. Mesmo assim, eles afirmam que o hospital, que esteve prestes a fechar, está recuperado.
“O balanço é positivo, quando nós entramos há 2 anos o hospital corria o risco de ser fechado nos dias. Através desse nosso esforço não fechou, mantivemos os atendimentos e hoje a gente conseguiu ampliar o hospital, revisar todos os procedimentos internos e o hospital é viável”, disse Fernando Alvarenga, vice-interventor da Santa Casa.
O objetivo agora é eleger uma nova diretoria para a Santa Casa. “Agora o nosso próximo passo é implementar esse novo estatuto, convidar essa nova irmandade, eleger essa nova diretoria e por em prática o novo estatuto, que é um estatuto moderno e hoje é referência no estado de Minas Gerais, pela Federasantas que é a entidade que regula todas as santas casas”, completou o vice-interventor.
A decisão pela intervenção foi tomada com base em um relatório do Denasus, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS, que apontou graves irregularidades financeiras e administrativas cometidas no hospital. O prejuízo causado passava de R$ 10 milhões.
Representantes do MP e guardas municipais estiveram na Santa Casa e lacraram portas de vários departamentos. Os diretores que foram afastados tiveram que deixar o prédio.
O hospital corria o risco de ser desfiliado do SUS, o que iria prejudicar o atendimento à população e moradores de cidades vizinhas que também recebem o atendimento.