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Pressionados politicamente, Corrêa Neves Júnior e Gilson de Souza devem ir a Brasília tentar pular etapas
Pressionados pela opinião pública e pela imprensa séria e imparcial de Franca, o vereador Corrêa Neves Júnior (PSD) e o prefeito Gilson de Souza (DEM) devem ir a Brasília, na próxima semana, tentar dar “um jeitinho” para que a liberação dos apartamentos do Copacabana seja agilizada.
A pressão sobre a dupla acontece em razão das promessas que ambos fizeram – todas frustradas – com datas para a entrega dos 406 apartamentos, que deveria ter acontecido há pelo menos dois anos.
No início do atual mandato, tanto o prefeito como o vereador, que exerce as funções de conselheiro de Gilson e líder informal do prefeito na Câmara, viram na entrega do Copacabana uma grande oportunidade de fazer política.
Afinal, tudo estava praticamente pronto e a entrega dos apartamentos traria frutos políticos aos dois.
O problema é que a burocracia travou o processo e o que poderia acontecer rapidamente se arrastou por um ano e meio, tempo que Gilson e Corrêa estão ocupando seus respectivos cargos.
Seguidas promessas de possíveis datas foram feitas, o que gerou expectativa nas famílias, ansiosas por exercerem a posse de direito pelo que de fato já lhes pertencia.
Mas, a cada nova data não cumprida, vinha a frustração e, com ela, as críticas aos dois políticos.
A tentativa agora de dar um “jeitinho” e convencer o Ministério das Cidades é um ato que beira o desespero de resolver a situação e evitar receber mais críticas do que já têm sido feitas nos últimos meses.
É mais uma questão de preservação, neste momento, do que de colheita de louros políticos.