Semana de mobilização pela Saúde da Mulher começa a partir do dia 28

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 6 de maio de 2018 às 23:25
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:43
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Objetivo é difundir informações e promover ações para a saúde da mulher na rede básica

Tendo como tema
Redução da Mortalidade Materna, a partir do próximo dia 28 de maio será
realizada a Semana de Mobilização pela Saúde das Mulheres no Sistema Único de
Saúde (SUS). A ideia é fortalecer a promoção de ações para a saúde da mulher na
atenção básica à saúde e difundir informações. A portaria que institui a semana
foi publicada no Diário
Oficial da União do dia 30 de abril.

Para estimular ações focadas no público feminino, o Ministério
da Saúde vai liberar para os municípios R$ 14 milhões a serem investidos em
saúde sexual e reprodutiva. O edital com a previsão de recursos está disponível
no site
do ministério desde o dia 16 de março com orientações aos gestores e metas a
serem atingidas até 2022.

Entre as metas estão a redução de 17,5% para 15% da gravidez não
planejada na adolescência até 2020; ampliar em 20% a oferta de DIU de cobre na
atenção básica; aumentar de 37% para 67% a participação dos homens no
pré-natal; e incluir as mulheres idosas no planejamento das ações de saúde
sexual e climatério.

A semana terá início no dia 28 de maio por ser a data em que é
celebrado o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher.

Em 28 de maio do ano passado, a Organização Mundial de Saúde
(OMS) divulgou dados que mostram que a hipertensão e a hemorragia estão entre
as principais causas da mortalidade materna no Brasil e no mundo, e ocorrem
principalmente pela má qualidade da assistência no pré-natal e no parto.

Segundo o Ministério da Saúde, a mortalidade materna no Brasil caiu
58% entre 1990 e 2015, de 143 para 60 óbitos maternos por 100 mil nascidos
vivos.

As ações da semana serão coordenadas pela Coordenação-Geral de
Saúde das Mulheres, do Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional
de Secretários de Saúde (Conass), com o Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde (Conasems), com a Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher
(Cismu) e entidades de classe.


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