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Propostas visam inclusão e terão novas formas de acesso, como vestibular indígena e outras cotas
Foi aprovada nessa última terça-feira, 21 de novembro, pelo Conselho Universitário da Unicamp (Consu), a proposta que implementa cotas étnico-raciais para o vestibular 2019. Além disso, o grupo também deu aval para a criação de um vestibular indígena que será obrigatório a partir de 2021. No período da manhã, a votação já havia sido favorável para a oferta de vagas pelo Enem e abertura de “cadeiras extras” para os candidatos que se destacarem em olimpíadas que tenham abrangência nacional.
De acordo com o coordenador executivo da comissão organizadora do vestibular (Comvest), José Alves de Freitas Neto, 15% das 3,3 mil oportunidades em 70 cursos de graduação serão preenchidas por quem optar pelas cotas (autodeclarados pretos e pardos) no momento da inscrição.
Além disso, outros 10% atrelados às vagas pelo Enem também devem elevar a inclusão social na universidade: 5% serão de candidatos autodeclarados pretos e pardos procedentes de unidades da rede, e outros 5% reservados exclusivamente para os estudantes autodeclarados pretos e pardos.
Já outros 10% de oportunidades ligadas ao desempenho do candidato no Enem, explica Alves, serão destinadas aos aos oriundos de escolas públicas. Na reunião, os conselheiros rejeitaram a oferta pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), organizado pelo Ministério da Educação. Com isso, a Unicamp regulamentará um sistema próprio em edital, com as avaliações das unidades de ensino.
Para o reitor, Marcelo Knobel, a medida resultará em avanços para a Unicamp e a expectativa é de que o processo seletivo seja mais atrativo nas próximas edições. Neste ano, houve recorde inscritos.