Segundo notícia do repórter Kelvin Mello, publicada pelo portal G1 Ribeirão e Franca, apesar do susto, não há registro de feridos. A família da aposentada Aparecida Donizete da Silva é uma das afetadas pela interdição.
“Estou ficando na minha filha aqui perto, meu neto mandei para o [Jardim] Portinari, meu filho está pousando no [Jardim] Palma. Mas desse jeito a gente não pode ficar. A gente está vendo se arruma alguma casa, mas está difícil”, conta a aposentada.
‘Vida está parada’
Florinda Eliane de Lima é pespontadeira, mas não trabalha desde que houve o deslizamento, no domingo (08). A rotina, segundo Florinda, foi alterada radicalmente em função do incidente.
“Tivemos que sair correndo para ir ao hotel. E está tudo abandonado. Tem que parar a vida, estava trabalhando e não posso trabalhar mais. Vida está parada”, lamenta a pespontadeira.
Próximos passos
A Prefeitura de Franca abriu licitação para contratar empresa responsável por avaliar os riscos na área interditada no Jardim Brasilândia.
A expectativa é que o anúncio da empresa vencedora aconteça nesta sexta-feira (13), de acordo com informações apuradas pela EPTV, afiliada da TV Globo.
“Enquanto [a interdição] persistir, a prefeitura vai continuar acompanhando ou pagando aluguel social às famílias proprietárias [dos imóveis afetados]. As que pagam aluguel hoje serão orientadas a procurar um novo imóvel para fazer a mudança o mais rápido possível”, finaliza Nicola Rossano Costa, secretário municipal de Infraestrutura.