Gilson faz terceiro recuo e expõe fragilidade técnica de sua equipe de governo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 24 de maio de 2017 às 16:47
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:12
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Em cinco meses de governo, prefeito foi obrigado a retroceder em três importantes projetos de lei

​Em somente cinco meses de governo, o prefeito Gilson de Souza (DEM) já ficou exposto de forma inconveniente em pelo menos três situações, apresentando projetos na Câmara Municipal e depois tendo de recuar em razão de erros legais ou inconsistências nas matérias.

O primeiro caso foi ainda em janeiro. Gilson – representado pelo então secretário de Finanças, Sebastião Ananias – enviou projeto para os vereadores com a reestruturação dos cargos de servidores comissionados. 

Porém, havia erros no contexto e até na redação, que obrigaram a gestão a recuar e retirar a medida. Passados quatro meses, um novo projeto ainda não foi concluído.

Pouco depois, em fevereiro, Gilson enviou à Câmara, em regime de urgência, projeto modificando as regras dos repasses para as escolas de samba, flexibilizando as exigências para a realização dos repasses. 

Não caiu bem e a Comissão de Justiça e Redação apontou impedimentos para que a alteração ocorresse. Nova retirada do Executivo.

A terceira situação constrangedora aconteceu na última semana. Gilson retirou matéria que alterava as atribuições dos fiscais de Obras e Posturas descritas para que eles fiscalizassem os ambulantes do Centro. 

Com isso, estaria sendo alterado o que foi pedido no edital do concurso público e certamente o prefeito seria interpelado pela Justiça.

Tantos recuos, embora retroceder não seja motivo de vergonha, expõem que há algo errado acontecendo no Paço Municipal. 

Ou alguns integrantes da equipe são extremamente limitados tecnicamente ou, tanto quanto pior, não estão trabalhando com o esmero inerente aos cargos de alto escalão.


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